CD de sinfonia “À PÁTRIA” DE VIANA DA MOTA apresentado na SPA, hoje dia 21

O CD com a sinfonia “À Pátria”, de José Viana da Mota, edição da Naxos, com a Royal Philarmonic Orchestra dirigida pelo maestro Álvaro Cassuto, cooperador da SPA, será apresentado em sessão a realizar no Auditório Frederico de Freitas da cooperativa, hoje dia 21, às 18 horas. Nessa sessão, Álvaro Cassuto falará da gravação desta obra essencial da história da música portuguesa e do trabalho que tem vindo a realizar com várias orquestras europeias para a prestigiada chancela Naxos, uma das mais importantes do mundo, destacando o importante repertório sinfónico portuguêss de Luís de Freitas Branco e Joly GBraga Santos a Fernando Lopes-Graça. A gravação da sinfonia “À Pátria” de Viana da Mota foi apoiada financeiramente pela SPA, tendo-se em conta a sua importância no quadro da vida cultural e musical portuguesa portuguesa, também por razões históricas.

José Viana da Mota suspendeu a sua actividade como compositor perto de 1910, mas só depois de compor a sinfonia “à Pátria”. A gravação da Naxos agora apresentada inclui os trabalhos orquestrais do grande compositor português. Viana da Mota morreu em 1948 e foi um notável pianista com uma brilhante carreira internacional. “À Pátria” foi composta em 1895, sendo inspirqada pelo clima político e cultural imposto pelo Ultimatum Britânico de 1890. A peça “Inês de Castro”é baseada na vida e morte de Inês de Castro, que D. Pedro I celebrou em vida e morte, revoltado com as condições em que foi assassinada. As restantes obras do disco são inspiradas em peças da música tradicional portuguesa. Viana da Mota foi o primeiro compositor português a introduzir obras de inspiração pupalar na sua obra.

Na sessão de apresentação usará da palavra o maestro Álvaro Cassuto, que estará presente na colecção “Fio da Memória” com uma longa entrevista realizada sobre a sua vida e obra e sobre a sua excepcional carreira internacional. José Jorge Letria, presidente da SPA,e autor dessa entrevista falará sobre a situação actual do Fundo Cultural e do que se deseja que ele viabilize durante o ano de 2016, agora com um suporte financeiro mais amplo após a entrada em vigor da Lei da Cópia Privada.

Lisboa, 21 de Dezembro de 2015

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