SPA apela ao Governo para que a Cultura seja devidamente considerada no “PACOTE EUROPEU”

A SPA espera que o governo tenha em consideração o sector cultural aquando da alocação, estratégica e financeira, das verbas resultantes das ajudas europeias para a recuperação dos países face ao impacto causado pela crise provocada pela Covid19.

Todos os sectores da sociedade portuguesa com os quais a SPA está solidária se ressentem desta crise sem precedentes, mas a área da criação é, sem dúvida, uma das mais atingidas e muito pouco tem sido feito para ajudar os seus profissionais.

A cultura tem sido, com raríssimas excepções, um parente pobre na elaboração dos Orçamentos de Estado que, ao longo dos anos, sempre pecaram pela manifesta e injusta insuficiência.

Agora, que existe um Fundo de Recuperação excepcional para fazer face à pandemia, a que acresce o Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027, para além do Portugal 2020 ainda em curso, o governo tem a responsabilidade histórica de repor alguma justiça neste sector tão brutalmente castigado.

A cooperativa dos autores portugueses espera e deseja que o desenho da aplicação destas verbas tenha em conta as necessidades das indústrias culturais e criativas, tão importantes para a economia, mas sempre relegadas para um lugar secundário. Para além disso, a SPA apela ao governo para que a burocracia pesada não impeça a célere concretização dos apoios.

Os autores, os artistas e todos os profissionais que integram este sector apenas reclamam que o reconhecimento que lhes é dado a nível imaterial seja materializado e vertido para os planos de alocação dos fundos que estão disponíveis para o nosso país.

Lisboa, 28 de Agosto de 2020

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