Caro Cooperador
A Sociedade Portuguesa de Autores assumiu, desde a sua constituição, a forma jurídica de cooperativa de direito privado, a qual defendo convicta e empenhadamente e desejo manter para o futuro, realçando, cada vez mais, o seu carácter assistencialista, como uma das grandes marcas que sublinham e justificam a sua existência. A SPA existe para e por causa dos autores. Sendo este o seu enquadramento, a Sociedade Portuguesa de Autores, como, aliás, qualquer outra entidade similar, vive, fundamentalmente, da intervenção, directa, interessada e participativa dos seus cooperadores. É-lhes, por isso, reconhecido o legítimo direito de participar na vida desta cooperativa, intervindo nas suas decisões, designadamente em sede de Assembleia Geral, nos assuntos mais estruturantes para a vida da nossa cooperativa.
Como saberão, nos termos legais e estatutários, a Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores deve reunir-se, obrigatoriamente, duas vezes por ano, e extraordinariamente sempre que, para tal, haja um fundado motivo.
A este respeito, foi agendada uma Assembleia Geral para o próximo dia 25 de Novembro, pelas 17 horas. Trata-se de uma Assembleia Geral Extraordinária, que não substitui nem se sobrepõe à que irá ocorrer no final do mês de Dezembro como habitualmente, e que prevê alguns assuntos muito relevantes para a vida da nossa cooperativa.
Desde logo, não posso deixar de enfatizar a possibilidade colocada à discussão de adesão à ConfeCoop, que, naturalmente, será deliberada pelos cooperadores. Gostaria de realçar a importância dos cooperadores se pronunciarem sobre a possível adesão a esta organização, que representa a cúpula do sector cooperativo não agrícola em Portugal, e que já integra como suas associadas diversas federações, associações e outras entidades. É uma matéria sobre a qual compete à Assembleia Geral pronunciar-se.
Existem, também, outros dois pontos relevantes, sobre os quais é importante perceber o sentido de voto de todos e cada um dos cooperadores.
A este respeito, e tendo em conta as clarificações e esclarecimentos que, segura e naturalmente, serão prestados na Assembleia Geral, sobre cada um dos três pontos que constam da ordem de trabalhos, é importante a presença de todos para que, livre e conscientemente, possam votar, em cada uma dessas matérias, no sentido que entendam melhor defender os superiores interesses da cooperativa.
Caso não consigam ou não possam participar pessoalmente na reunião, existem sempre outras alternativas estatutariamente previstas, como é o caso da possível delegação de voto noutro cooperador, assegurando, dessa forma, ainda que por via da representação, a manifestação de vontade de cada cooperador, essencial para a vida da nossa Sociedade Portuguesa de Autores.
Em nome do dinamismo da nossa vida nesta cooperativa, apelo à vossa participação, pelas vias acima mencionadas, convicto de que, assim, serão tomadas as decisões justas e estatutariamente válidas. Conto convosco.
Lisboa, 11 de Novembro de 2016
José Jorge Letria
Presidente da Direcção
e do Conselho de Administração
