Pesar da SPA pela morte de Maria Alberta Menéres nome de referência da literatura portuguesa

A SPA manifesta o seu pesar pelo falecimento de Maria Alberta Menéres, beneficiária da cooperativa desde Março de 1971 e sua cooperadora desde Outubro de 1983. Foi como poeta, autora de literatura para os mais jovens e antologiadora um nome marcante da literatura portuguesa de várias décadas. Tinha 88 anos e integrou a mesa da Assembleia Geral da SPA, juntamente com Rosa Lobato Faria, quando aquele órgão era presidido por José Jorge Letria, no final dos anos 90.

Licenciada em Histórico-Filosóficas, Maria Alberta Menéres foi professora e iniciou cedo a sua colaboração literária em importantes publicações da época, caso da “Távola Redonda”.

De 1974 a 1986 dirigiu o Departamento de Programas Infantis e Juvenis da RTP. Organizou com Ernesto Melo e Castro, então seu marido, a importante “Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa”.

Entre 1990 e 1993 dirigiu a revista “Pais”, tendo na Provedoria de Justiça a responsabilidade de Provedoria de Justiça de Crianças.

Foi distinguida em 1986 com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens pelo conjunto da sua obra.

Da sua vasta e influente obra para os mais novos destacam-se títulos como “Ulisses” (1970, “A Pedra Azul da Imaginação” (1975) e “À Beira do Lago dos Encantos” (2016).

Foi co-autora com Natércia Rocha e Carlos Correia da colecção “1001 Detectives”.

Foi um nome relevante da poesia portuguesa com livros como “O Robot Sensível” (1978), uma das suas obras de referência.

Maria Alberta Menéres, falecida na sua residência em Lisboa, foi agraciada em 8 de Junho de 2010 com o grau de comendadora da Ordem do Mérito. A SPA testemunha à sua família o pesar solidário pela perda sofrida.

Lisboa, 16 de Abril de 2019

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